PAD foi iniciado em 2019 após denúncia do MP; investigação apura suposto rombo de R$ 7 mi por compra de área ambiental
A secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti, acolheu o relatório final da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, que concluiu pela absolvição dos servidores Cláudio Takayuki Shida, Franscival Akerley da Costa e o ex-servidor comissionado Wilson Gambogi Pinheiro Taques.
O PAD foi iniciado em 2019 em decorrência das investigações da Operação Seven, que apura suposto rombo de R$ 7 milhões na compra de uma área de 727,9 hectares em 2014 para ser integrada ao Parque Estadual Águas da Cabeceira de Cuiabá.
A operação foi deflagrada à época pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e apurava um esquema supostamente comandado por particulares e servidores públicos.
Na época, Shida era superintendente de biodiversidade da Sema, e seu nome foi incluído entre os suspeitos de terem participado de suposto esquema para dar suporte técnica na execução da manobra.
Por meio de sua defesa, Shida demonstrou que a comunicação interna assinada por ele, não tinha caráter decisório que pudesse validar a compra do terreno.
Após o transcurso do processo administrativo, a secretária Mauren absolveu o servidor e justificou que não houve “violação aos deveres de legalidade, moralidade, honestidade e lealdade às instituições e a prática de ato diverso daquele previsto em lei”, assim como não ficou demonstrado que teria agido de má-fé contra a administração pública.
O advogado Vinícius Segatto, que exerce a defesa do servidor Cláudio Shida, informou que após intenso trabalho tentando demonstrar a completa licitude na postura do ex-superintendente e sua evidente inocência, a comissão processante julgou o PAD com “exatidão e coerência.”